domingo, 31 de março de 2013

DOIS ANOS DE SAUDADES


Há dois anos, em 31 de março de 2011, perdíamos a nossa Flavinha e seu filhinho, Guilherme. Hoje pedimos licença para externar a nossa saudade.
Dizer que superamos esta perda é temerário. Podemos dizer que aos poucos fomos nos resignando diante do imodificável.
O espírito santo foi abundante em consolo e nos ajudou a continuar, a não parar, a não retroceder, como a nossa alma pedia.
É... Quantas vezes ouvimos uma voz aveluda e pensamos tê-la ouvido. Quantos vezes tivemos a esperança de sermos acordados por alguém que dissesse que tudo não passara de um pesadelo...
Não! Não há revolta em nós. Nos submetemos à soberania de Deus e mesmo sem entender nada O amamos sobre todas as coisas, crendo pela fé que até as coisas mais tormentosas cooperam para o nosso bem.
Mas a ausência é dolorosa demais! A gente lembra quando canta, quando ora, quando ri, quando chora, quando sai e quando chega. E quando dá tudo certo, como gostaríamos que você estivesse!! E quando tudo dá errado, quanta falta as suas palavras nos fazem!
O nosso compromisso de honra é continuar levando a palavra de renúncia que você levava; Ministrarmos e sermos exemplo de fidelidade e de entrega, como você era; Continuarmos pregando a santidade e a verdadeira felicidade, como você pregava. Continuarmos servindo, sem jamais deixar que as nossas emoções falem mais alto que a vontade de Deus, como você servia.
A gente sabe que o tempo vai passar e coisas vão acontecer. Alguns boas, outras ruins. Os anos vão trazer mudanças, outras dores, outras alegrias. Mas um compromisso fazemos: jamais deixaremos a sua memória e o seu testemunho caírem no esquecimento.
Estamos prosseguindo pela graça, e prometemos continuar fazendo o que você fez como tanta excelência e amor: com simplicidade e desprendimento serviremos no reino de Deus até o fim, pela suficiência do Senhor.
Recomeçar não tem sido fácil. É uma experiência que só quem vive é capaz de compreender. Estamos conseguindo pela fé, e pelo compromisso que fizemos naquele 31 de março, de transformarmos a nossa imensa dor em frutos.
Hoje já não nos importa mais se vamos ganhar ou perder, o que nos importa é sermos instrumentos para que Cristo seja proclamado.
Saudades...
Sal Praise